domingo, 28 de setembro de 2014

Postagem especial espalhe amor em seu blog ♥

         Venho através desta postagem parabenizar o blog Elaine Gaspareto que faz 6 anos hoje ^^
                             deixo aqui meu doce afeto, e desejo milhões de visitinhas. 


  • O amor não é apenas um afeto, não é apena um olhar; mais sim também um gesto 
  • de poder agradar as pessoas que amamos. Não somente um único gesto. Mais 
  • todo gesto que demostre luminescência "luz" 
  • O sorriso, é um dos principais motivos de dizer que o amor tem significado 
  • Um pouquinho mais de amor nunca é de mais. Dar amor a mais alguém, nunca é de mais, 
  • pois quem realmente ama, sempre vai dizer tem espaço para mais um. 
  • Não para por ai. O amor tem cores; O amor é rosa, ele azul, ele é branco. 
  • Em todos os lugares que você imaginar pode ter amor, 
  • ele está no vento, nas arvores, no sol desde o nascer ao adormecer, 
  • o amor está na lua, e até na chuva. 
  • Viva com amor, mesmo no trabalho muito barulhento, se fizer tudo com amor 
  • você vai ver que chegará em casa com muito menos Stress ou até nenhum. 
  • O amor é vida, é poder enxergar mesmo cego, ouvir mesmo surdo, 
  • falar mesmo mudo; De todas as formas se houver um pouco de amor 
  • sempre haverá uma forma de atravessar um penhasco a outro sem uma ponte.
  • Créditos ao blog Elaine Gaspareto


Divitae


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Ciúme doentio: Quando o ciúme se torna uma doença?

Ciúme doentio

     
A definição mais recorrente do ciúme é: “sentimento universal e inato originário do desejo de possuir a exclusividade do amor de outra pessoa”. Por mais que eu não concorde quando se referem ao ciúme como um sentimento, não podemos negar que esse seja algo universal e que todos nós em um momento ou outro, ainda que reprimidos, somos tomados por ele. A questão que fica é: quando o ciúme deixa de ser normal e se torna uma doença?

Quando o ciúme se torna doentio?

O ciúme normal
    O ciúme normal surge quando existe uma ameaça real, por exemplo, ao se perceber que outra pessoa (rival) está tentando chamar a atenção do seu parceiro, ou que despertou o interesse deste.  O ciúme normal trás para os que o sentem sensações como insegurança, raiva, tristeza, mas nada que seja insuportável. Uma dose pequena dessa emoção pode até mesmo ser benéfica para a relação, faz com que o parceiro se sinta querido e por vezes tira dele manifestações de carinho, afinal quem ama tenta sempre tranquilizar o ciumento fazendo declarações de fidelidade.
     É claro que mesmo o ciúme normal quando passa a ser frequente, por exemplo, em situações em que um dos pares está o tempo todo sendo sedutor com outras pessoas, começa a desgastar a relação.

Ciúme patológico

      
O ciúme patológico é também chamado de Síndrome de Otelo, em alusão ao personagem criado por Shakespeare. Otelo “O mouro de Veneza” dominado por um ciúme irracional mata sua fiel esposa Desdemona acreditando que esta o estava traindo com seu melhor amigo, sem ter nenhuma prova para tal desconfiança.
 
    
    O ciúme patológico costuma ser despertado por situações imaginadas sem que haja fatos concretos para basear a traição, além daquelas que surgem na mente do ciumento. Lembro-me de um senhor que acreditava que sua esposa o traia com um vizinho, sendo que sequer ele tenha presenciado a cônjuge conversando com o tal sujeito. Entretanto esse senhor era capaz de imaginar todas as formas e momentos que sua mulher poderia se encontrar com o rapaz.

    Na Síndrome de Otelo as situações podem ser supervalorizadas ou exageradas, qualquer detalhe corriqueiro se transforma em prova de que o parceiro está sendo infiel.  Assoviar uma canção demonstra que ele está pensando na outra; chegar dez minutos atrasado é sinal que houve um encontro com o amante (esses dois são exemplos reais).

    Está presente também a necessidade de monitorar constantemente o parceiro, analisar seus comportamentos, examinar as amizades, verificar aparelhos celulares e redes sociais, além de realizar questionários sobre tudo o que o outro faz.

    Mesmo quando se consegue provar para o ciumento patológico que as “evidências” que ele encontrou não significam nada e que suas suspeitas não tem fundamento, ele não se convence da fidelidade do cônjuge (ou namorado). Na verdade ele tem a certeza da traição, só precisa provar para os outros.

    No ciúme patológico os sentimentos de tristeza e ansiedade estão quase sempre presentes, bem como a sensação de abandono e desamparo, não apenas por parte do suposto parceiro (a) infiel, mas também pelos amigos e familiares que não acreditam nele (a).

Transferindo o desejo de trair    
    Uma das explicações para o ciúme doentio é que na verdade o ciumento possui o desejo de ser infiel, entretanto por não suportar ou não aceitar que possua tal desejo, ele o atribui ao parceiro, esse fenômeno é chamado de transferência pelos psicanalistas. Não é raro que essa transferência ocorra por existir um desejo homoafetivo, sim por vezes um homem se interessa pela sua vizinha, porém essa ideia lhe é insuportável então ele passa a atribuir esse desejo a sua esposa, companheira etc.

Ciúme e delírios paranoicos    
     Na Síndrome de Otelo, o ciumento por vezes considera que o parceiro tem um poder de atração e sedução muito longe do real. Para uma senhora que possui tal síndrome seu marido idoso, obeso e sem recursos financeiros (vamos ser realistas!) é capaz de atrair mulheres jovens e bonitas como o mel atrai abelhas. Isso por que se trata de um sintoma paranoide, nos transtornos paranoicos existe um delírio de grandeza, o sujeito acredita ser possuir qualidades que o fazem ser invejados e perseguidos por outras pessoas. Essas qualidades fantasiosas, bem como desejo de trair ao companheiro (a).

 Traição real e ciúme patológico     
     É possível que exista Síndrome de Otelo, mesmo que o parceiro (a) seja infiel, pois o que cabe para o diagnóstico é que a desconfiança seja baseada em fantasias, delírios e ideias supervalorizadas.
    O parceiro infiel por vezes tenta fazer com que o traído pense que tudo o que ele observa é apenas fruto da sua imaginação, e até mesmo que seja culpa dele, desse modo vemos muitas pessoas que são levadas a crer que possuem ciúme patológico sem que isso seja verdade.

     É possível que o ciúme excessivo apareça como sintoma de outras patologias tais como o T.O.C, esquizofrenia, transtornos de personalidade (Dependente, Borderline, histriônica) quando isso ocorre se descarta a hipótese de Síndrome de Otelo.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Quando a mentira vira doença


     Por que o meu filho mente tanto e sem necessidade? Essa é uma das perguntas mais repercurtidas. E a resposta nunca é a mesma, isso por que existem diferentes motivos para as mentiras surgirem. Existem casos em que o individuo é incapaz de dizer a verdade, ou tem a compulsão por mentir, são chamados mentirosos compulsivos ou mitômano:

Por que as pessoas mentem?
     Talvez os mais moralistas vão dizer que: “sempre devemos dizer a verdade”, é fato que todos nós mentimos muitas vezes ao longo da nossa vida. Mentimos por que a verdade nos é inconveniente, para não magoar as pessoas, para evitar conflitos entre terceiros, ou por tantos outros motivos que possam existir. O certo é que se todos falassem apenas a verdade haveria muitos mais confiança na sociedade, talvez até impensável. O medo da punição é provavelmente a causa mais comum para as mentiras. Após fazer algo que um indivíduo acredita ser reprovável ou passível de castigo a mentira surge como uma forma de evitar a penalidade.


    Quando mentir vira doença: não é necessário ser especialista para perceber quando o ato de mentir deixa de ser normal e passar a ser patológico. Mentir sai do âmbito da normalidade, quando deixa de ser algo esporádico e começa a ser frequente. Mentir passa a ser doentio quando não apenas um, mas todas as esferas da vida de uma pessoa (trabalho, família, amigos, etc.) são permeadas pelas mentiras.
     Existem pessoas que criam mentiras que tem a intenção deliberada de enganar outras pessoas, a fim de obter vantagens sejam elas quais forem. O mais provável é que essas pessoas tenham algum de desvio de caráter, porém ainda existe a possibilidade de que elas também sofram de algum tipo de doença.

A doença que faz mentir
     Mitomania ou pseudolalia é o nome dado à condição psiquiátrica ou desequilibro psicológico, em que o individuo possui o comportamento compulsivo de mentir. Como compulsão, entendemos o impulso irresistível de realizar determinado ato, sendo que a força de vontade do sujeito é insuficiente par impedi-lo de cometer tal ação, da mesma forma que acontece com viciados ou adictos em álcool ou drogas.

T.O.C: obsessão e compulsão
     Para o mentiroso comum a mentira é uma ferramenta para se chegar a um objetivo, já para mitômano ela é uma espécie de consolo contra uma realidade negativa ou hostil. Diferentemente do fraudador, o mitômano que acredita nas próprias mentiras, claro que no fundo o mitômano sabe que o que ele está falando é inverdade, porém este embuste é necessário para que ele mantenha a sua organização interna, traduzindo: a mentira o ajuda a não enlouquecer. O mentiroso compulsivo comumente também desenvolve outras compulsões, comida, consumação, álcool, drogas etc. ele se utiliza desses mecanismos também com a finalidade de fugir da realidade.  

Quais são as causas da mitomania ou pseudolalia?
     Ao pesquisar a literatura da Psicologia e Psiquiatria, nos deparamos com várias hipóteses de causas para esse transtorno. Mas estudando melhor alguns casos de mitomania percebemos que ela se assemelha muito mais a um sintoma a um adoecimento propriamente dito. De modo geral ela aparece associada a diversos fatores psicossociais e relacionada a transtornos psiquiátricos como depressão, T.O.C, esquizofrenia entre outros.
Um histórico de conflitos familiares é recorrente nos prontuários de pacientes mitômanos, em alguns casos as mentiras inventadas estão relacionadas a uma família idealizada, como o caso de uma menina cujo pai era violento e era retratado como carinhoso e que lhe enchia de presentes caros, quando na verdade sua família era de classe baixa, e estava impossibilitada de dar tais presentes.
Baixa autoestima é outro ponto em comum em mitômanos, nesses casos os embustes estão relacionados a ideias de grandeza, ostentação e proezas incríveis que o mentiroso diz a respeito de si mesmo. Essas mentiras têm como objetivo fazer com que o sujeito se senta melhor com si mesmo.
Necessidade de aceitação também aparece em mentirosos compulsivos. Há casos em que o mitômano acredita que ninguém irá gostar dele como ele realmente é por isso ele cria uma autoimagem fantasiosa.
Maquiar uma realidade difícil inaceitável, como eu mencionei anteriormente, a mentira pode servir como uma forma de consolo, ou melhor, uma fuga da realidade para quem tem pseudolalia.

Consequência desse problema
     A mentira tende a ser algo muito mais nocivo para o mitômano do que para suas “vitimas” um dos motivos é que as pessoas costumam se afastar do mentiroso, tornando-o um solitário (coisa que ele mais odeia). Outra questão é que o mitômano por vezes é obrigado a encarar a realidade da qual ele quer fugir, e por não estar acostumado a enxergar o mundo real, este lhe parece muito mais hostil e desamparador. Nesses momentos surge a depressão e a ideação suicida.
     Por mais realística que uma mentira possa parecer ela sempre deixa falhas ou brechas, e por isso os mentirosos precisam criar nova inverdades para encobrir suas contradições tornando esse problema um circulo vicioso difícil de ser quebrado. 

Qual tratamento para a mitomania ou pseudolalia?
     O mentiroso compulsivo necessita de acompanhamento psiquiátrico para tratar principalmente à depressão e a ansiedade. A psicoterapia vai entrar para trabalhar as causas do problema, a auto aceitação, o fortalecimento do self e a autoestima.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Como aumentar a autoestima: Dicas e práticas e eficientes


Quando se tem uma boa autoestima se é capaz de ousar se arriscar mais, e dessa forma se obter mais conquistas e mais sucesso. Quando se tem uma boa autoestima você se sente merecedor das coisas boas da vida, sentir-se apto a amar e ser amado. Resumindo: ter uma boa autoestima é quesito obrigatório para ser feliz.

Como aumentar a autoestima?


Se conheça de verdade
   Como se pode se gostar de algo que não se conhece? As pessoas que possuem baixa autoestima geralmente não sabem quem elas são. Não conhecem suas qualidades e supervalorizam seus defeitos. Para aprender a gostar de si mesmo uma palavra é essencial: autoconhecimento.
    Para isso tire algum tempo do seu dia para se observar. Não digo apenas fisicamente (o que é um ótimo começo), mas analise também suas ações e pensamentos cotidianos. Antes de dormir, quando estiver deitado na cama lembre-se do que aconteceu durante o dia e como você reagiu diante de cada situação. Esse é um bom exercício de para se conhecer melhor.

Não espere que outro diga o valor que você tem
   
    A coisa que mais complica a autoestima é que quase sempre ela depende de que o outro nos dê valor. Aquele vive assim está fadado à insegurança, pois se alguém te elogia agora, nada garante que outro não te critique logo em seguida. E como você sabe é impossível agradar a todos.  Por esse motivo é que sua autoestima deve ser baseada na forma de como você se enxerga, tem que vir de dentro para fora e não o contrário.

    Isso funciona por que as outras pessoas conhecem de nós apenas aquilo mostramos. Se você mostra uma imagem de alguém seguro e bem resolvido, é exatamente isso que os outros vão ver.

Valorize a sua opinião: Se você quer melhorar a sua autoestima, comece por dar valor a sua própria opinião. Você gosta de si mesmo e do que faz?  Então não importa a opinião do outro.

Entendendo o outro: Apesar do que eu disse você ainda se importa muito com a opinião do outro? Gostaria de ser admirado e aceito?  Eu vou te dar a receita: as pessoas se apaixonam por quem as ouve, e amam aqueles que as acolhem. Entenda mais sobre, Seja sociável e faça mais amigos.

Aceite os seus defeitos
    Não adianta tentar esconder aquilo que não gosta em si mesmo ou fazer de conta não existe. É muito difícil enganar a si próprio, mais cedo ou mais tarde você vai se lembrar dos seus defeitos.
    Por outro lado, não coloque suas imperfeições sob uma lente de aumento, fazendo com que elas pareçam ser muito maiores do que realmente são. Ao invés disso aceite que você assim como todo mundo possui defeitos e qualidades, um compensando o outro.
    Se o que te incomoda parecer muito grave, faça o possível para mudar essa realidade.  Se não for possível mudar, então aceite! Afinal você não é a única pessoa no mundo com esse problema.

Respeite-se
   A partir do momento que você se conhece e aceita quem é, torna-se importantíssimo aprender a se respeitar. Sim, pois é certo que você tenha limitações, mas nem por isso precisa se sacrificar para compensá-las ou para agradar aos outros. Aprenda a se impor não se torne capacho dos outros.

Valorize o que você faz
    É muito provável que você faça alguma coisa muito bem. Talvez você cozinhe bem, talvez seja organizada (o), dance bem, ou seja, um (a) bom/boa professor (a). Não importa, tenho certeza que você tem algum talento, você é capaz de fazer algo que faz com que outras pessoas te elogiem e te admirem. Se você é capaz de fazer algo assim, é por que você pode fazer muitas outras coisas também.

Cuide de si mesmo (a)
     Invista mais tempo e dinheiro em você mesmo, pessoas com baixa autoestima tendem á passar muito tempo tentando mostrar que são ótimos profissionais, que são bem sucedidos financeiramente (tipo assim: eu sou feio, mas tenho dinheiro) que acabam por deixar a si próprios de lado. Frequente uma academia, compre boas roupas para você, faça um tratamento de pele etc... Isso vai te ajudar a encontrar a beleza que você estava escondendo.

Aceite os elogios que te fazem
    
 Quem possui baixa autoestima, costuma ter uma modéstia exagerada. Na verdade eles se julgam não merecedores de elogios. Eu me lembro de que toda vez que alguém me elogiava eu me sentia uma fraude, até que alguém me disse que um elogio é como um presente, quem te faz um elogio sente que ele serve em você.  Da mesma forma que é falta de educação recusar a um presente é falta de educação recusar a um elogio.

Deixe o passado para traz
  Como eu já expliquei, as coisas que aconteceram no passado, principalmente no período da infância, acabam por moldar a nossa autoestima. Sobretudo as coisas que nossos pais nos falaram:
“Você não faz nada direito”
“Você é uma besta mesmo” 
     Isso realmente magoa e fica gravado para vida toda. Mas é necessário lembrar que essas são coisas ditas na hora da raiva e não são carregadas de verdade são apenas uma forma de punir ou agredir.
    O que hoje é conhecido como bullying é outro fenômeno que abala a autoestima de uma pessoa. Quem recebe apelidos e sofre com brincadeiras de mau gosto, termina por acreditar que realmente é aquilo que todos dizem (feio, gordo, esquisito etc...) e que não pode fazer nada para mudar. Mas isso é um engano você não é mais aquela criança que sofria bullying ou que era criticada pelos pais. Você é um ser humano incrível que é o senhor da própria vida e pode fazer dela o que quiser.

Aprenda a se mostrar
    Se quiser que as outras pessoas gostem de você (isso é realmente bom para autoestima), então mostre quem é você e o que faz. Como elas vão gostar de algo que não conhecem?  Arrisque-se e se mostre, afinal como disse Raul Seixas: “O caminho do risco é o sucesso”.

 Preciso informar que nem esse nem qualquer outro artigo servem como substituição para a terapia, eles são apenas um apoio psicoeducativo.